A barata da espécie Supella longipalpa, popularmente conhecida como barata de faixa marrom, Jipinha ou Xadrezinha, é originária do continente africano, sendo amplamente disseminada nas regiões brasileiras e que vem sendo encontrada cada vez mais por controladores de pragas em áreas urbanas.
Devido ao seu pequeno tamanho, muitos profissionais do setor acabam confundindo-a com a Blattella germanica, e desta forma realizando uma estratégia de controle não muito assertiva, gerando então, transtornos e consequentemente repasses.
Como sabemos, dentro do processo de controle de pragas é fundamental identificarmos a espécie corretamente e conhecer um pouco mais sobre as características dela, para empregar a melhor estratégia de controle.
Diferenças da barata Supella longipalpa e Blattella germanica
A Supella longipalpa é uma barata típica de ambiente intradomiciliar e com microclima mais quente e seco, ou seja, mesmo que a infestação seja na área interna de uma residência ela geralmente é encontrada em áreas mais secas (quarto, sala e escritório) enquanto a Blattella germanica prefere lugares mais úmidos (cozinhas, refeitórios, vestiários, lavanderias, entre outros).
Sendo uma das menores baratas urbanas, o macho adulto se assemelha muito a Blattella germanica, possuindo asas mais desenvolvidas para o voo. Já as fêmeas não possuem asas, são mais largas na porção distal do abdome e geralmente apresentam uma coloração mais escura.
Hábitos e comportamentos
Esta espécie possui um potencial reprodutivo inferior quando comparado as demais, onde embora não formem grandes colônias, sua infestação ainda é mais ampla e não condicionada apenas para fendas e frestas.
Como também são onívoras, é comum verificar danos em selos, envelopes, encadernações de livros, tecidos (incluindo os sintéticos) e papel de parede (cola/amido).
Assim como a Blattella germanica, seu transporte é passivo, ocorrendo através de caixas e móveis, e quando infestam um ambiente, preferem áreas mais altas como: prateleiras, áreas superiores das paredes, sistema de iluminação, tetos falsos e molduras.
É importante ressaltar que são importantes vetores mecânicos de patógenos, transmitindo diversas doenças que são transportadas em suas pernas e demais partes do seu corpo, sendo liberados por onde elas transitam.
Métodos eficazes para o controle
Para um serviço mais assertivo, não se esqueça que é importante realizar uma boa inspeção e depois empregar medidas preventivas, corretivas e de controle químico.
Devido a todas essas características já abordadas sobre a Supella longipalpa, o controle deve ser feito de forma mais ampla, abrangendo os locais infestados, sendo fundamental a utilização de aerossol de uso profissional para fendas e frestas, gel baraticida para o controle passivo e quando necessário, a pulverização na superfície infestada.
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Juliana Pereira - Consultora técnica Bequisa